Festa Junina brasileira em
Perth – 23 de Junho
Foi um Sábado especial, de
muito trabalho e comemoração! Tínhamos mais uma Festa Junina e 3 aniversários
pra celebrar: Paulinha, Pablo e Carlos.
Nosso “arraiár” desse ano
cresceu tanto que tivemos que alugar um salão pra caber todo mundo. O local
escolhido foi o Community Center de Osborne Park, pertinho da minha casa, que
bom! Preço justo e um bom salão para as festividades. O único problema era ter
que arrumar tudo em apenas uma hora antes da festa. Uma correria só!
Apesar dos contratempos, no
final deu tudo certo.
O evento foi planejado com
muuuuita antecedência e trabalhamos um bocado pra não deixar faltar nada e
“fazer parecer” que estávamos vivendo um momento bem brasileiro.
Como o espaço era bem maior
que o do ano passado, a comissão organizadora (rsrsrsr) se reuniu algumas vezes para cortar e colar
bandeirinhas, além de providenciar a decoração da festa: painel caipira, nomes
dos quitutes, saquinhos de pipoca etc. Tudo Sempre regado a café, bolinhos e
muita disposição!
Tudo era motivo pra gente se
encontrar: compramos na Spotlight -
uma grande loja tipo “tem tudo pra festas” -
boa parte do que precisávamos, inclusive para a decoração do bolo. Mas
tivemos que rodar outras lojas, que já vou citar aqui pra registro dos futuros
organizadores: Officeworks pra
papelaria e tintas + Bunnys para o
painel de madeira, serrinha e tinta em maiores quantidades, Party supplies pra festinhas em geral,
além dos Reject shops e mercados Coles e IGA para os descartáveis em
geral.
Paulinha, amiga querida e
também aniversariante, de barrigão e ainda por cima de mudança, tomou conta de
todos os detalhes de convite, informações, pagamento etc... E... entre uma
caixa e outra de mudança, ainda arrumou tempo de fazer oratórios com santinhos
tradicionais pra enfeitar a parede. Essa Paulinha!!!!
E não é que teve gente rezando pra Sto Antônio com fé!
Como de costume, cada
convidado levava um prato típico e os” sem dotes culinários” ficaram
encarregados de copos, pratos, guardanapos e talheres. Tudo muito bem
dividido...
Deu trabalho, mas a alegria
da nossa turma sempre vale à pena.
Da infindável lista de quitutes,
posso listar pelo menos algumas:
- As cocadas e os pés de
moleque que o Pablo levou uma semana fazendo, mas que ficaram puxa-puxa, do
jeitinho que a turma gosta;
- A imbatível canjica da
Amelinha, que tb fez os famosos bolinhos e fubá mineiros;
O insuperável caldo-verde
da Paulette;
O meu já famoso
feijão-amigo, que evaporou;
Milho cozido de uma nova amiga turca, estreante na nossa festa’;
Salsichões (iguais aos
brasileiros) da Lindsay;
O cachorro quente da
Aline, com salsichas também como as nossas
brasileiras – porque aqui é difícil de achar alguma coisa parecida...não
pensem que é fácil....com os pães da Carmita
brasileiras – porque aqui é difícil de achar alguma coisa parecida...não
pensem que é fácil....com os pães da Carmita
Paçoquinha que Vanessa
conseguiu encontrar no Kakula’s;
Queijadinha da Mari, uma querida, também nova na turma, responsável pelas unhas de boa parte da meninas brasileiras de Perth – rsrsrsr;
Torta salgada da Anna, uma
delícia de comer rezando...
Pipocas e pão de queijo,
do Ricardo e da Karla;
As lindas maças de amor da Nandini;
Divididas irmãmente entre os amigos João Pedro e Lorenzo
Saboreadas por crianças e adultos
Quentão e vinho quente, do
Marcio e do Rodolpho;
(que na falta da foto....vai uma cachcinha mesmo)
Prato típicos de um casal
do Uruguai, acab
E deve ter mais coisa....
E....Last,
but not least... mais um bolo do chef Pablo,
com recheio de coco e doce de leite, enfeitado com estrelinhas e bandeirinhas
de São João.
Olha ele ali, bem atrás do pão de queijo
Ramírez montou nosso painel
caipira para fotos – sucesso absoluto! A autora da idéia? Paulinha! A
desenhista? Isadora! Os pintores? Isa e Pablo. O carpinteiro? Ramírez e sua assistente (eu, quem mais?).
Ramírez tb montou uma
fogueirinha pra termos um “ar” de São João porque fogo...nem pensar. (mais ou
menos né Pablo e Rodolfo?)
O
repertório de músicas estava perfeito. Karla gravou uns CDs bem legais com muito forró, baião, as tradicionais
quadrilhas e até sambinhas. Mais brasileiro, impossível. Leo cuidou pra que o som não parasse um
minuto. Deu pra caipirada sacodir a poeira!
Agora,
vale um comentário à parte....Difícil foi abrir a sala de som. Nesse lugar a
organização peca e a moça esqueceu de acrescentar no mole de chaves, a que
abria a sala de som. Claro que tentamos ligar pra ela e deixamos milhões de
msgs na caixa postal......NO ANSWER AT ALL!!
Pablo, muito determinado
porque não podia deixar a peteca cair na sua festa, resolveu
ligar para o
número de emergência do CITY OF STIRLING e o segurança que atendeu
TINHA A
CHAVE!!!! UHUUUUU!!!Graças à Deus,(ou ao Pablo),
íamos ter música e
quadrilha...
Amelinha trabalhou um bocado
maquiando duas mocinhas – a Paula, merecidíssimo ganhar um super make-up depois
de tanta ralação; e a Isadora, que tinha
um evento chiquérrimo depois da festa.
Começamos atrasados, mas no final das contas, bebemos, comemos e nos divertimos a valer. Olha bem pra cara dessa turma!
Também fizemos um concurso bem rapidinho dos melhores caipiras – HOMI e MUIÉ...
Dos HOMI, ganhou o Rodolfo,
que estava mesmo imbatível! E das mulheres, ganhou a Karlota, uma caipira bem
estilizada, toda em PINK, mas super criativa.
Agora vc pergunta....e qual
foi o prêmio??? Um OSCAR, claro!!! Pra quem não sabe, tinha uma tiara pra MUIÉ,
mas quebrou! Fazer o que?
Em seguida, fizemos a nossa
quadrilha, que esse ano foi uma bagunça, tenho que reconhecer. Ninguém lembrava
nem escutava direito os dizeres da quadrilha e acabamos fazendo o que dava na
telha. Mas foi divertido mesmo assim. Aprendemos que tem que ter um narrador no
microfone, senão não funciona messsssmo.
ÔPA, um "caipirês"
ÔPA, um "caipirês"
Depois da quadrilha,
cantamos o parabéns, bem...depois de um pequeno acidente.
Os incendiários Pablo e
Rodolfo resolveram acender TODAS as 30 e tantas velas de estrelinha juntas pra “agilizar”.
O que aconteceu????????? O negócio virou um foguete e lambeu todas as velas
imediatamente, fazendo buracos decorativos na minha toalha xadrez e queimado boa parte da cesta de
vime da Paula, já que Pablo lançou o “projétil” no primeiro lugar que lhe veio
à cabeça.
Paula e Lindsay conferindo o prejuízo pra gente não perder o BOND - rsrsrsrs
Mas minha toalha foi pro brejo...
A cestinha chamuscada.
Paula e Lindsay conferindo o prejuízo pra gente não perder o BOND - rsrsrsrs
Mas minha toalha foi pro brejo...
A cestinha chamuscada.
A festa já estava no fim,
muitas pessoas já tinham ido embora, mas precisávamos ainda esperar pelo rapaz
da limpeza que nós contratamos. Passamos o chapéu entre os convidados para
pagar esse serviço porque ninguém merece acabar um dia desses com o esfregão na
mão! Aqui, a gente faz um monte de festa, mas tudo tem seu preço. O salão
precisa ser entregue impecável, sujeito a inspeção na 2ª. Feira e as vezes no
próprio dia. Não tem a moleza do Brasil, onde a gente vira as costas e a turma
do local se vira pra limpar a bagunça.
Depois, esperamos o rapaz
terminar seu trabalho para fechar o salão e acionar o alarme de segurança do local.
Cansativo? SIM! Mas o melhor
de tudo é poder contar com a solidariedade irrestrita de nossos amigos, sempre
dispostos a nos acompanhar, nos bons e maus momentos.
ANARRIÊ BRAZUKADA!!! Nossa festa foi um espetáculo,
bem no clima verde-amarelo!
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